Se você trabalha em algum órgão público, chegou a hora de fazer uma licitação para compra de lubrificantes. Xiiii... E agora??
Nas minhas andanças sempre acabo visitando algumas empresas do setor público. E muitas vezes na hora de conversar com o departamento de manutenção, o encarregado faz a pergunta: "Como eu monto uma licitação dificultando a entrada de lubrificantes de segunda linha, sem procedência no mercado?"
Essa é uma questão muito interessante, pois os lubrificantes de fundo de quintal existem e estão participando ativamente no mercado. É claro que quando se trata de responsabilidade de dinheiro público, muitas empresas que vendem lubrificantes de má qualidade não estão nem aí para o que vai acontecer depois que fechou uma enorme venda.
Mas então, como escapar desse tipo de lubrificante? Muitas vezes - isso vale para a maioria - os encarregados do departamento de compras dos órgãos públicos tem pouca informação sobre lubrificantes. Em um caso de uma licitação para motores a diesel de uma frota com caminhões Mercedes Benz, a licitação deverá conter as normas da montadora. Nesse caso MB 228.3 que é a homologação máxima dos lubrificantes aprovados pela montadora alemã.
Na hora de montar uma licitação, lembre sempre de adicionar as informações do Manual do Proprietário de suas máquinas e seus veículos.
Esse post vale para todos aqueles que tem um pouco de dificuldade na hora de montar uma licitação para aquisição de lubrificantes. Quero disponibilizar meu conhecimento a todos que precisam resolver questões como essa.
Caso haja algum interesse, envie um email para saviomachado@gmail.com para maiores detalhes.
Imagem: Abril.com
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