17 de set. de 2010

16 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE LUBRIFICANTE


Recebi por email e resolvi postar aqui no blog 16 perguntas mais frequentes que recebo via comentário ou até mesmo por email. Essas 16 perguntas foram tiradas da revista O Mecânico. Muito bem conceituada. o artigo está na íntegra para vocês. Vale a pena!

"As dúvidas sobre a correta forma de trocar o óleo lubrificante ainda são comuns entre os reparadores automotivos. Uma substituição feita no tempo errado e na quantidade indevida pode provocar a redução da vida útil do óleo, desgaste prematuro das peças do motor, superaquecimento, entre outros problemas.


01 - Por que é importante trocar o óleo do seu carro?
Com o passar do tempo, o óleo do motor pode perder a sua viscosidade. A viscosidade faz com que o óleo permaneça por mais tempo revestindo as partes móveis que ficam em contato dentro do motor, como bielas, aneis, cilindros, bronzinas, mancais, comandos, válvulas, etc. Perdendo a viscosidade, o atrito entre as peças poderá comprometer o bom funcionamento do motor, diminuindo sua vida útil, reduzindo o desempenho, consumindo mais combustível, e ao médio ou longo prazo, provocar desgaste prematuro nos anéis, fazendo com que o motor “queime óleo”, até que o leve à retífica.


02 - Como avaliar qual tipo de óleo usar?
Seguir sempre a recomendação do Manual do Proprietário.


03 - Onde eu devo trocar o óleo?
Existem 4 premissas para a lubrificação bem feita; utilizando o lubrificante correto, na quantidade indicada, utilizando as ferramentas e dispositivos de lubrificação adequados e na troca na periodicidade recomendada. É adequado procurar locais com a estrutura necessária e com a equipe treinada tecnicamente para atender a estas premissas, que normalmente são: concessionárias, postos de serviço, super trocas, oficinas mecânicas especializadas e redes de pneus.


04 - Quais critérios se devem analisar, quando for substituir o óleo indicado no manual por um similar?
Devem obedecer às especificações do óleo recomendado do Manual do Proprietário, de acordo com a viscosidade SAE (Sociedade de Engenheiros Automotivos), e com a aditivação API (Instituto Americano de Petróleo), ACEA, ILSAC ou JASO. Todos os lubrificantes contêm as informações nos rótulos sobre homologações e especificações.


05 - Por que estamos vendo com muito mais frequência a recomendação de lubrificantes semissintéticos pelas montadoras?
Os óleos semissintéticos ou de base sintética, possuem performance superior comparada a dos óleos minerais, com custos inferiores a dos sintéticos, associando custo x benefício com a evolução da tecnologia dos motores.


06 - Quando se deve completar o nível de óleo?
Com o uso do carro, o nível do óleo baixa um pouco devido às folgas do motor e à queima parcial na câmara de combustão. Assim, enquanto não chega o momento de trocar o óleo, deve-se completar o nível gradativamente.


07 - Qual a diferença entre óleos sintéticos, semissintéticos e minerais?
O lubrificante é composto por óleos básicos e aditivos. Sua função no motor é lubrificar, evitar o contato entre as superfícies metálicas e refrigerar, independentemente de ser mineral ou sintético. A diferença está no processo de obtenção dos óleos básicos. Os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos. Os óleos sintéticos são obtidos por reação química, havendo assim maior controle em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeia molecular, com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais puros.
Os óleos semissintéticos ou de base sintética, empregam mistura em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de cada tipo, associando a otimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem custo muito elevado.
Não é recomendado misturar óleos minerais com sintéticos, principalmente de empresas diferentes. Seus óleos básicos apresentam naturezas químicas diferentes e a mistura pode comprometer o desempenho de sua aditivação, podendo gerar depósitos. Além disso, não é economicamente vantajoso, já que o óleo sintético é muito mais caro que o mineral e a mistura dos dois equivalem praticamente ao óleo mineral, sendo, portanto, um desperdício.
Uma dica interessante se refere à troca de óleo mineral por sintético. É importante trocar o filtro de óleo junto com a primeira carga de sintético e trocar esta carga no período normal de troca do veículo em função da sua utilização.


08 - Qual o nível correto do óleo no carro?
São os traços da vareta de óleo que indicam o nível. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o nível correto se encontra entre os dois traços e não só no traço superior. Se o óleo fica abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado por falta de lubrificação. No entanto, se o óleo fica acima do máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter, podendo ocorrer vazamento e até ruptura de bielas, além do óleo em excesso ser queimado na câmara de combustão sujando as velas e as válvulas, danificando também o catalisador no sistema de descarga do veículo.

09 - Quando se deve trocar o óleo do carro? Há algum sinal que o veículo apresente?
O correto é seguir rigorosamente a recomendação do Manual do Proprietário de acordo com a quilometragem, ou, geralmente após 6 meses. Alguns sinais são a perda de potência e o superaquecimento.

10 - Por que motor deve estar quente na hora de troca de óleo?
Facilita a saída das impurezas pelo dreno do Carter, pelo fato de estar menos viscoso (mais fino) e as partículas estarem dispersas em suspensão.


11 - Quanto tempo deve-se esperar para medir o nível de óleo?
É importante que se espere pelo menos 15 minutos após o motor ter sido desligado para medir o nível. Isso ocorre porque, neste tempo, o óleo vem descendo das partes mais altas do motor para o cárter e assim podemos ter a medida real do volume, mas sabe-se que dificilmente este período é respeitado nos postos de serviço.


12 - Qual a diferença entre “serviço severo” e “serviço leve”, que são termos usados pelos fabricantes de veículos quando falam em intervalos de troca?
No serviço severo os veículos trabalham com carga em centro urbano, e/ou com baixa velocidade no tráfego tipo “anda e para” e/ou por pequenas distâncias, e/ou de até seis quilômetros (grande troca de marcha) e/ou ambiente externo sujeito à contaminação por poeira. O serviço leve ocorre com o veículo sem carga, em velocidade constante na estrada por percursos longos, com boa pavimentação, e em ambiente externo não agressivo.


13 - O filtro de óleo também deve ser trocado? Quando?
Sim. O óleo, com seus aditivos detergentes e dispersantes, carrega as sujeiras que iriam se depositar no motor. Ao passar pelo filtro, as impurezas maiores ficam retidas, e as menores continuam em suspensão no óleo. Chega um momento em que o filtro, carregado de sujeira, dificulta a passagem do óleo, podendo causar falhas na lubrificação. A situação se agrava quando ocorre o bloqueio total do filtro de óleo, o que pode causar sérios danos ao motor. O período de troca do filtro de óleo também é recomendado pelo fabricante do veículo e consta do manual do proprietário. Deve ser feita a cada duas trocas de óleo. Hoje já existem fabricantes que recomendam a troca do filtro a cada troca do óleo, para que não haja mistura do óleo novo com o residual que se encontra no filtro.


14 - Quais são os perigos de se usar um óleo incorreto?
Perda da garantia da montadora, redução da vida útil do lubrificante, mau funcionamento, desgaste prematuro das peças, superaquecimento, má limpeza do sistema e consequentemente a perda do motor, entre outros.


15 - Qual é a relação entre usar combustível de um posto não muito confiável e a questão da lubrificação?
Combustíveis adulterados são danosos ao motor e implicam queima inadequada e excesso de sujeira no motor. Lubrificantes de maior performance, como semissintéticos e sintéticos poderiam resistir um pouco mais que os minerais, mas não seriam suficientes para evitar a borra em motores que rodam com combustíveis fora das suas especificações, principalmente aqueles adulterados com solventes.


16 - Por que é recomendável utilizar óleo sintético no motor do veículo?
O óleo sintético resiste mais à oxidação gerada pela temperatura, tem menos perda por evaporação, menor formação de borras e lacas e em alguns casos, atração molecular. Embora os lubrificantes sintéticos ofereçam qualidade superior, a maioria dos fabricantes de veículos ainda não diferencia os períodos de troca entre sintéticos e minerais. Existem lubrificantes sintéticos com viscosidade muito abaixo da recomenda pela Montadora para um determinado modelo. Portanto, recomendamos seguir a indicação do Manual do Proprietário."


FONTE: O MECÂNICO

1 de set. de 2010

RUBENS BARRICHELLO 300 CORRIDAS


Olá pessoal! Passei alguns dias sem atualizar o Blog devido a minha adaptação a nova função. E retorno em um bom momento. Não poderia passar em branco uma homenagem a um grande piloto que tenho muita consideração. Embora não sejamos grandes amigos, mas de vez em quando ele responde algumas twittadas.
Estou falando de Rubens Barrichello que chegou nesse fim de semana, na equipe Williams, em Spa-Francochamps, na Bélgica a sua corrida de número 300.
Embora o resultado do fim de semana não tenha sido o que se esperava, devido a chuva que ocasionou um acidente entre o piloto brasileiro e o piloto espanhol Fernando Alonso, deixando o carro da Williams sem uma roda e parte da asa dianteira destruida, não estragou a festa.
Rubinho foi alvo da imprensa mundial e passou boa parte do mês de agosto com a campanha da corrida de número 300.
Em seu site há um link que dá a oportunidade aos seus fãs de adquirirem a réplica do seu capacete, pintado com a marca 300. O capacete está custando 5.300 reais. Um preço até camarada, que será revertido para o Instituto Barrichello Kanaan.

Parabéns Barrichello! Ainda quero ver você aí correndo, buscando um campeonato. Grande abraço!

link para a réplica do capacete de Rubens Barrichello 300

O vídeo é indicação do próprio Rubens via Twitter.





foto http://barrichello.com.br/pt/